Muse, The Killers, Bruno Mars, Demi Lovato, Anitta, Agir. O que já se sabe sobre a edição 2018 do Rock in Rio Lisboa no Parque da Bela Vista, em Lisboa – há de merecer os seus entusiasmos, mas ainda soa a pouco. E o mesmo acontece com a maior parte dos outros grandes festivais de verão portugueses, cujos cartazes estão longe de se completar – mesmo se, em tantos casos, os bilhetes já estão à venda.
Claro: ainda que fosse só para poder ver Nick Cave & The Bad Seeds, provavelmente, já valeria a pena ir ao NOS Primavera Sound, no Parque da Cidade do Porto. Mas o músico australiano, a que as vicissitudes da vida só têm acrescentado negrume – vide o brilhante Skeleton Tree, primeiro disco depois da morte do filho adolescente -, é mesmo, para já, o único nome confirmado no cartaz, e sem data definida.
O Super Bock Super Rock não tem cartaz sequer parcial. O Meo Marés Vivas apresenta três nomes grandes – Jamiroquai, Kodaline e Goo Goo Dolls -, mas mais nada. O Meo Sudoeste ainda só anunciou Hardwell e Marshmello. O Vodafone Paredes de Coura (praia fluvial do Taboão) apenas tem certo o nome de Björk, no último dia do certame. E o EDP Vilar de Mouros continua com escassos dois espetáculos confirmados: Human League e Los Lobos, ambos sem data definida.
Donde resulta que, embora ainda não tenha o cartaz completo, o NOS Alive volte a tomar a dianteira nas previsões para o novo ano. Os Queens of The Stone Age não trazem Mark Lannegan, mas prometem sangue. Os The National, pouco menos do que residentes, tornam a visitar a legião de admiradores. E depois ainda há Pearl Jam, Franz Ferdinand, Snow Patrol e uma série de superestrelas instaladas ou emergentes, de diferentes estilos e sensibilidades, para diversificar a experiência.
De resto, e como sempre, a área onde se trabalha com mais antecipação é a do metal. O Moita Metalfest até já tem o programa fechado. E tanto o SWR Barroselas Metalfest XXI como o Vagos Metal Fest 2018 ou o Laurus Nobilis Music 2018, mesmo tendo ainda pormenores a acertar, já reuniram muitos e importantes nomes do género.
No mais, ao longo do ano, ainda haverá Lisboa Dance Festival, Boom Festival, Sumol Summer Fest, RFM Somnii, Santa Maria Blues, NOS Summer Opening, EDP Cooljazz, Sound Waves, Sonic Blast Moledo, NeoPop Festival, Woodrock Festival, Festa do Avante! e Indie Music Fest, entre outros. Alguns chegam a oferecer o tipo de música com que os seus nomes se comprometem.