Quatro lançamentos, três apresentações, um programa de rádio ao vivo, seis sessões de autógrafos na Feira do Livro de Lisboa e várias presenças em escolas (entre outros eventos) integram a digressão de lançamento de “A Vida no Campo: Os Anos da Maturidade”. O livro chega às livrarias de todo o país a 24 de Maio. Os leitores que pretendam receber convites em papel para um dos quatro lançamentos devem enviar ao autor os endereços postais onde pretendam recebê-los.
AGENDA:
– LANÇAMENTO NACIONAL/LISBOA: 27 de Maio, FNAC do Chiado, 18h30. Apresentação de Pedro Mexia
– APRESENTAÇÃO EM BRAGA: 29 de Maio, Livraria Centésima Página, 21h30. Apresentação, leituras e autógrafos pelo autor
– Visita à Escola Básica e Secundária de Canelas, Vila Nova de Gaia. 30 de Maio, 11h30
– LANÇAMENTO NO PORTO: 30 de Maio, FNAC do NorteShopping, 21h00. Tertúlia com os elementos da Companhia Narrativensaio Luísa Pinto, António Durães e Carlos Tê, moderada por Rute Marinho
– Autógrafos na Feira do Livro de Lisboa: 1 de Junho, Stand da Cultura Editora, 15h00 (autógrafos em todos os livros publicados nas diferentes editoras)
– Autógrafos na Feira do Livro de Lisboa: 2 de Junho, Stand da Cultura Editora, 16h00 (autógrafos em todos os livros publicados nas diferentes editoras)
– Autógrafos na Feira do Livro de Lisboa: 3 de Junho, Stand da Marcador Editora/Editorial Presença, 18h30 (autógrafos em todos os livros publicados nas diferentes editoras)
– APRESENTAÇÃO EM VILA FRANCA DE XIRA: 4 de Junho, Fábrica das Palavras, 18h30. Apresentação, leituras e autógrafos pelo autor (incluindo “A Vida no Campo 2: Os Anos da Maturidade”, “Meridiano 28” e “Só Tinha Saudades de Contar Uma História”)
– Autógrafos na Feira do Livro de Lisboa: 5 de Junho, Stand da Marcador Editora/Editorial Presença, 18h30 (autógrafos em todos os livros publicados nas diferentes editoras)
– Participação no programa ao vivo “Obra Aberta”, do Centro Cultural de Belém/Rádio Renascença, com apresentação de Maria João Costa e edição de João Paulo Cotrim. 6 de Junho, CCB/Sala de Leitura, Lisboa, 18h30
– APRESENTAÇÃO EM COIMBRA: 7 de Junho, Feira Cultural de Coimbra, 18h30. Apresentação, leituras e autógrafos pelo autor
– Autógrafos na Feira do Livro de Lisboa: 8 de Junho, Stand da Cultura Editora, 18h30 (autógrafos em todos os livros publicados nas diferentes editoras)
– Autógrafos na Feira do Livro de Lisboa: 9 de Junho, Stand da Cultura Editora, 15h00 (autógrafos em todos os livros publicados nas diferentes editoras)
– Visita à Escola Básica e Secundária Dr. Armando Côrtes-Rodrigues, sob a égide da Câmara Municipal e da Biblioteca de Vila Franca do Campo. 12 de Junho, 10h00
– LANÇAMENTO EM PONTA DELGADA: 12 de Junho, Livraria Leya-Solmar, 18h30. Apresentação, leituras e autógrafos pelo autor
– Visita à Escola Básica Integrada da Maia, Ribeira Grande. 13 de Junho, 10h00
– LANÇAMENTO EM ANGRA DO HEROÍSMO: 14 de Junho, Museu de Angra do Heroísmo, 21h00. Apresentação pelo Grupo de Teatro A Sala
* serão produzidos convites em papel para os quatro lançamentos, Lisboa, Porto, Ponta Delgada e Angra do Heroísmo; a entrada será livre, como em todas as restantes sessões, mas é uma cortesia que gostamos de ter para com os nossos leitores, eu e a Cultura Editora; peço àqueles que pretendam receber um convite – que será um lembrete, uma recordação, um marcador – e ainda não me tenham feito chegar os respectivos endereços postais que o façam agora, por mensagem privada para este site, a página oficial ou o perfil pessoal de Facebook do autor
“A VIDA NO CAMPO: OS ANOS DA MATURIDADE”
Nas livrarias dia 24 de Maio
Mais informações: www.joelneto.com/agenda
Booktrailer: www.joelneto.com/2019/05/13/cultura-editora-revela-booktrailer-de-a-vida-no-campo-os-anos-da-maturidade
A VIDA NO CAMPO: OS ANOS DA MATURIDADE
de Joel Neto
(Cultura Editora, Maio de 2019)
«Um pão com bolor e um frasco de sabonete, flores que despontam num descampado e uma árvore que há séculos espera alguém a quem possa contar a sua história – nada passa despercebido ao olhar atento e sensível de Joel Neto. Para o escritor, o segredo da vida está nas coisas mais simples: coelhos saltitando no jardim, a banda filarmónica ao longe, um pé de tomate-de-capucho.
E nas pessoas, evidentemente. Em Maria de Fátima, que fazia um pão de milho como já não poderá haver outro. Em Roberto, que não arranca com o autocarro enquanto uma criança não for buscar um casaco. Em Filomena, que atravessava a freguesia com a elegância de um flamingo. Em Emanuel, o carteiro que cita Jorge Luís Borges. E no Chico, e no Galão, e no Dimas, e no Manuel da Lenha, e no Rúben, e em toda a infinita galeria de pessoas e de histórias humanas que desfilam neste livro.
Ao fim de vinte anos em Lisboa, Joel Neto – na companhia da mulher, a tradutora Catarina Ferreira de Almeida – foi instalar-se na terra da infância, em busca do tempo necessário para escrever um romance. O prazo esgotou-se há muito, os livros sucederam-se uns aos outros, e eles ali continuam: no lugar dos Dois Caminhos, freguesia da Terra Chã (ilha Terceira, Açores). O jardim, a horta e o pomar não os deixariam partir. Os cães Melville e Jasmim também não.»
«A escrita de Joel Neto é uma varanda para a paisagem que a interpreta e a faz florir.»
AFONSO CRUZ
«De uma tranquilidade melancólica, atenta às mutações, aos hiatos, ao que fica do que passa.»
PEDRO MEXIA, Expresso
«Há-de iluminar o teu dia.»
FERNANDO ALVES, TSF
«Escolheu o tempo e a distância para melhor ver a beleza de cada coisa. Ousou ser feliz. Eis o seu nome: liberdade.»
MIGUEL SOUSA TAVARES
«Os amores-perfeitos no canteiro do caramanchão já aí vêm, irregulares mas determinados. E as liátris que plantei junto às escadas começam a despontar.
(Devíamos dar-lhes um nome a sério, às liátris, um nome livre da nomenclatura científica. Os americanos chamam-lhes blazing stars, estrelas flamejantes, e é pena que não lhes chamemos assim também.)
Escolhemos mal as palavras quando falamos da Primavera como um renascimento. Nada disto renasce porque nada disto alguma vez morreu. O que esta altura do ano nos mostra não é que o tempo recomeça, mas que o tempo nunca acabou. Apenas assumiu outra forma, como a das borboletas – precisamente para poder continuar a existir.
Talvez devêssemos encarar assim a vida e a morte também.»
- Joel Neto é autor de mais de uma dúzia de livros, entre os quais os romances Arquipélago (2015) e Meridiano 28 (2018), que alcançaram os tops de vendas e o aplauso da crítica.
Nasceu na ilha Terceira, nos Açores, e mudou-se para Lisboa aos 18 anos, para estudar Relações Internacionais. Depois de década e meia de trabalho como repórter, editor e chefe de redacção na maior parte dos grandes jornais e revistas portugueses, voltou à ilha natal em 2012, determinado a dedicar-se inteiramente à literatura. Vive desde então no lugar dos Dois Caminhos, freguesia da Terra Chã, na companhia da mulher e dos dois cães.
Colunista de vários jornais, nomeadamente Diário de Notícias, Jornal de Notícias e O Jogo, tem livros e contos traduzidos em diferentes línguas e publica regularmente em revistas e antologias literárias portuguesas e estrangeiras. O primeiro volume deste seu diário, A Vida no Campo (2016), mereceu dois programas de rádio especiais na TSF, ambos com autoria de Fernando Alves, e foi adaptado ao teatro pela Companhia Narrativensaio, num espectáculo que percorreu o país.