Boletim JoelNeto.Com é uma newsletter com que Joel Neto, regularmente, faz chegar aos leitores as mais recentes notícias da sua actividade. A publicação pode ser subscrita aqui. No terceiro número, o autor dá conta dos primeiros resultados do espectáculo de teatro A Vida no Campo e antecipa o lançamento do segundo volume do diário homónimo, com o subtítulo Os Anos da Maturidade. Tome atenção à agenda de eventos.
Caro amigo e leitor.
As últimas semanas foram de actividade intensa, felizmente com infinitas compensações. Desde logo, a estreia do espectáculo A Vida no Campo suplantou todas as nossas expectativas, minhas e da Catarina Ferreira de Almeida (enfim, da Catarina, minha mulher), permitindo-nos uma concretização a dois que nem sempre os casais têm a oportunidade de experimentar.
Estivemos em Vila Nova de Famalicão para o ensaio de imprensa, o ensaio geral e a estreia da peça, e o mínimo que se pode dizer é que correu tudo estupendamente. A Companhia Narrativensaio entregou-se de corpo e alma ao nosso texto, que como saberá é uma adaptação do meu livro A Vida no Campo, e os resultados não se fizeram esperar.
Todas as três primeiras apresentações tiveram sala cheia e aplausos de pé, para nossa grande alegria. Recebemos reacções incríveis de muitos leitores, amigos e espectadores de teatro que não conhecíamos pessoalmente. E, além disso, a comunicação social correspondeu em pleno.
A TSF convidou-nos para uma longa entrevista a dois, no programa Uma Questão de ADN (de Teresa Dias Mendes); a Notícias Magazine dedicou uma reportagem de quatro páginas à nossa opção de vida nos Açores e ao nosso trabalho em conjunto; o Público ofereceu duas páginas de jornal à estreia da peça; e uma série de outros meios – da televisão à rádio, passando pelos jornais e os portais de notícias – dispensaram igualmente amplo espaço ao assunto.
Entretanto, o espectáculo já esteve em Castelo Branco e Bragança, obtendo em Trás-os-Montes (especialmente aqui) novo triunfo. Agora, prepara-se para enfrentar o sempre exigente público do Teatro Joaquim Benite, em Almada, e para, de algum modo, regressar a casa, com apresentações nas ilhas Terceira e São Miguel.
Se lhe interessar, os bilhetes já estão à venda nas bilheteiras das salas e nos locais habituais. Aliás, há uma série de outras datas e espaços em negociação, e nós gostávamos muito que nos visitasse num dos espectáculos. Caso pretenda uma pequena amostra, dê uma espreitadela aoensaio fotográfico de Paulo Pimenta, que a Narrativensaio teve o privilégio de contratar como fotógrafo de cena. Nós próprios ficámos impressionados com o cenário, tal como com o desempenho dos actores, António Durães, Filipa Guedes e Fernando Alves (esse mesmo, o radialista).
A verdade é que estamos muito contentes com o efeito disto tudo. Temos de continuar a escrever para teatro. Não poderíamos ficar indiferentes a estas palavras da encenadora Luísa Pinto: «Felizes dias estes, com tamanho êxito. Tivemos sempre casa cheia e as inúmeras mensagens que recebemos por parte do público mostram-nos que A Vida no Campo é mesmo um lugar íntimo, um lugar de afecto, um lugar da poética com tudo o que nos aproxima e nos separa.»
De resto, ao longo das últimas semanas estive em Santa Maria, para um encontro de homenagem a Daniel de Sá, e em São Jorge, para a Semana da Leitura do Museu Francisco Lacerda. Os leitores (e os alunos) foram, como de costume, extraordinários. E, sobretudo, concluí o trabalho de estruturação e revisão do segundo volume de A Vida no Campo, que traz como subtítulo Os Anos da Maturidade. A 24 de Maio estará nas livrarias. Conto com a sua leitura e reacções.
A sessão de lançamento nacional ocorre a 27 de Maio, em Lisboa (Fnac do Chiado), com apresentação de Pedro Mexia. Seguem-se lançamentos no Grande Porto (30 de Maio, Fnac NorteShopping), Vila Franca de Xira (4 de Junho, Fábrica das Palavras), Ponta Delgada (12 de Junho, Livraria Leya-SolMar) e Angra do Heroísmo (14 de Junho, Museu de Angra do Heroísmo).
Os elementos da Companhia Narrativensaio e o grupo de teatro A Sala vão ter papéis centrais nas sessões do Grande Porto e de Angra do Heroísmo. Jamais poderei compensá-los devidamente por isso.
De resto, Coimbra, Maia, Vila Franca do Campo e Horta são algumas das outras localidades por que penso passar. E também estão previstas presenças na Feira do Livro de Lisboa, nos stands da Cultura (dias 1, 2, 8 e 9 de Junho) e Marcador (dias 3 e 5 de Junho). Peço-lhe que, se tiver gosto num autógrafo ou em dois dedos de conversa, vá conferindo a agenda. A sua presença será, como sempre, uma honra.
No próximo boletim mostro-lhe a capa do livro. Traz uma surpresa.
Entretanto, pode ir acompanhando o meu trabalho em JoelNeto.Com, que tem actualizações permanentes sobre os livros, as críticas, as entrevistas, eventos, os textos dispersos. Também está à sua disposição uma pequena livraria onlineno Facebook. E já sabe: pode continuar a ler-me nos jornais Diário de Notícias, O Jogo, Jornal de Notícias, Diário Insular ou Açoriano Oriental (entre outros), onde publico crónicas diárias, semanais ou esporádicas.
Isto fora as redes sociais, onde também estou presente.
Portanto, na pior das hipóteses, reencontramo-nos no próximo boletim. Talvez possa ir-se entretendo com um texto especial – uma espécie de ensaio político – que publiquei no Diário de Notícias a propósito do “outro lado” dos Açores de hoje. Um lado mais negro, e que deve provocar-nos preocupações – porque todos, escritores ou outra coisa qualquer, temos responsabilidades.
Deixo-o lá em baixo.
Um abraço.
Joel
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