Todos os dias, quando sou eu a passear a Jasmim, o vejo. É preto, perfeitamente preto, e pelas minhas contas não deve ter mais de sete ou oito meses. Posta–se sempre tão quieto, ali por detrás daquele portão de ferro, que não consigo sequer determinar se sofre de displasia, típica nos labradores nascidos ao deus-dará. Percebo apenas que está triste, infinitamente triste, e há momentos em que chega a doer-me perceber o quão triste está.
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