Férias são férias, certo? Pois o melhor é evitar as pressas e optar pelas soluções que já resistiram aos – como é que se diz mesmo? – mais implacáveis testes de stress.
De qualquer maneira, já sabe: até o mais inocente piquenique precisa de um cobertor. Não faça esse ar comprometido.

6
MONTE BRASIL
Não vale a pena disfarçar: também lhe vai ocorrer. Olha-se para aquelas encostas, para as clareiras herméticas que se abrem entre as copas das árvores e para as vistas estonteantes que se debruçam sobre o mar, e é fácil imaginar um povo populando uma ilha.
Já funcionou antes e vai continuar a funcionar, mas o melhor é estudar bem o mapa dos trilhos, que tem desvios surpreendentes.
5
PESQUEIRO
Dão-lhe vários nomes (Poço da Areia, Canada dos Ormondes…), mas fica no Pesqueiro, em São Bartolomeu de Regatos, e a maior parte dos locais reconhecê-la-á apenas por Pesqueiro.
Ao fundo da cana, aí onde a terra encontra o mar e a ribeira se diluiu em basalto, ergue-se a mais maravilhosa piscina natural.
Abundam as poças em volta e, quando a piscina enche, o calhau de fora isola-se como uma ilha. Basta ter imaginação.


4
LAGOINHA
A da Serreta, precisamente. E, sim, há todo o trilho: as sucessivas etapas de diferente vegetação a subir; os cerrados, os vales de hortênsias e os trilhos de sílica a descer.
Lá em cima, no miradouro que se forma naturalmente à beira do cone, olhando o bordado que se estende até ao mar, é-se como que dono do mundo (king of the world, dir-se-ia no filme).
Quem é que iria conseguir escalar aquele último quilómetro sem se fazer notado?
3
SANTA BÁRBARA
É a freguesia perfeita: tem a Serra e tem a vista para São Jorge, o Pico e a Graciosa; tem uma zona ribeirinha adorável, que vem das Cinco Ribeiras e se conclui no Pezinho de Nossa Senhoras, e um centro urbano convidativo; tem zonas de lazer excelentes para um churrasco e tem até as melhores festas de freguesia do Verão.
Mas nada como aquelas matas de criptomérias que, no sopé da Serra, zelam sobre os cerrados estendidos até ao mar…


2
BAÍA DAS MÓS
Toda a zona do Farol das Contendas, desde o parque de campismo mais ou menos alternativo até ao antigo pesqueiro sobre que esvoaçam os garajaus, tem o seu quê (ao mesmo tempo) de evocativo e de libertário.
Nas grandes rochas lávicas que se deitam sobre a água, na vertente sul da baía – e sobretudo quando a maré enche, dissuadindo as tardes balneares em família –, esconde-se um outro tipo de conforto: o conforto do mar, da sua presença exultante e da desolação em que tudo o mais, perante ele, se transforma.
1
PICO MATIAS SIMÃO

Primeiro é uma canada a direito, por entre os cerrados, com um piso cada vez mais irregular; depois é uma subida a pique, mais de 150 metros acima do nível do mar, onde dificilmente subirá um veículo motorizado (mesmo um jipe) ou um passeante de fim-de-semana; finalmente, é o promontório natural que contempla o mar e contempla a terra, as embarcações que navegam no horizonte e os automóveis que, do lado de cá, vogam entre os cerrados, os muros de basalto e as alamedas floridas.
Era preciso não ter malícia nenhuma.
Conheço estes sítios mas nunca utilizei para o fim em apreço. Talvez um dia!! Mas para fazer amor? Ora! A Terceira inteirinha|!
E dá para uns anos! 🙂 Um abraço, AGCoutinho.JN
Adorei , excelentes sítios , para esses e outros fins …. 😃
Ficaram bastantes por dizer… Alguns menos romântico, alguns até mais exóticos e inesperados. Mas quando há boa vontade tudo se resolve. Cuidado, não vão encontra-lo de calças na mão.
Pois, esta não ma tinhas passado em Setembro 😂
Ahahah. Um abraço a cada e obrigado pelos comentários.